terça-feira, 15 de abril de 2014

Parte 5 - Conclusão: Uma Visão Crítica da Igreja de Hoje



Bem, chegamos ao fim da série “Influências Católicas, Místicas e Pagãs no Protestantismo”, e precisamos fazer algumas considerações gerais sobre tudo que foi dito. Qual a importância de sabermos sobre essas influências e o que isso significa?

Nossa sociedade está vivendo um período de transição de conceitos chamado pela maioria dos pensadores atuais de pós-modernidade, ou modernidade líquida. Este período é marcado pela desconstrução de ideias da modernidade, pessoas de consciência mais tolerante, menos extremistas, e mais plurais. Algo que é bom para a sociedade hoje. Porém, a igreja tem passado por mudanças também; e todas essas influências na igreja de hoje são um pouco do retrato da “igreja pós-moderna”. Uma igreja cujas influências são menos bíblicas e cada vez mais humanistas. O reflexo disso vemos na decadência dos púlpitos de hoje, na inconsistência das letras das nossas músicas, e na falta de preparo teológico dos membros de nossas igrejas - não é por menos que os críticos afirmam que nossa fé não é racional, além do liberalismo teológico.

            Chegamos num tempo em que a bíblia tem que ser renovada, que ser fundamentalista é sinônimo de ser careta – é lamentável que cristãos da atualidade pensem assim. Não quero criticar os usos e costumes de nenhuma igreja. Mas é necessário primeiro que tenhamos consciência daquilo que praticamos para que isso não nos seja por tropeço (Rm 14.22) e para que não sejamos influenciados pelas vã filosofias. Segundo para que voltemos à viver guiados somente pela bíblia (II Tm 3.16-17) e aprender a ter uma visão crítica para aquilo que não é amparado por ela. Pois estamos vivendo os tempos previstos por Paulo em II Tm 4.3:



“Porque virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo coceira nos ouvidos, cercar-se-ão de mestres, segundo as suas próprias cobiças;”



            Posteriormente farei um post mais detalhado sobre essa relação igreja x pós-modernidade, que é de grande importância para nós hoje a compreensão disso. Pois nos ajuda a entender como o homem do séc. XXI se vê e como isso afeta a igreja.

            Para encerrar acho que nenhuma palavra seria mais apropriada para esta conclusão do que as de Paulo em Gl 1.8-9 para refletirmos sobre no que tem se transformado a igreja hoje e qual o senso crítico devemos ter dos nossos costumes:



“Mas ainda que nós ou um anjo do céu pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que seja amaldiçoado! Como já dissemos, agora repito: Se alguém lhes anuncia um evangelho diferente daquele que já receberam, que seja amaldiçoado!”



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